Fale conosco pelo WhatsApp

Jornada do Paciente: O que é e como monitorar?

20 de julho de 2021 |
Um tablet e um estetoscópio em cima de uma mesa branca
(Banco de imagens: Shutterstock)

Entenda como funciona a jornada do paciente e como a tecnologia é fundamental neste processo.

A jornada do paciente, tal qual conhecíamos até pouco tempo atrás, mudou radicalmente. Ela é agora, também digital. Isso quer dizer que a transformação digital também chegou ao mercado da saúde e vem impactando drasticamente a maneira como pacientes gostam de acessar os serviços médicos e odontológicos.

A integração de processos a partir de ferramentas tecnológicas que atuam na prevenção de riscos e melhoria dos tratamentos faz parte dessa transformação digital e da nova jornada do paciente. A revolução que a tecnologia tem trazido à saúde não é somente sobre tratamentos mais avançados, mas também modifica questões relativas à gestão e administração.

Levar a inovação a processos médicos e trazer uma maior otimização da jornada do paciente são prioridades que devem ser levadas cada vez mais a sério por profissionais da saúde. Em resumo, a automatização e integração de sistemas de bancos de dados são muito eficazes na eliminação de gargalos, permitindo um enfoque na humanização do atendimento médico.

O que é a transformação digital?

O conceito de transformação digital pode trazer algumas interpretações equivocadas: muitos pensam que esse fenômeno tem relação tão somente com a ampliação do uso de ferramentas tecnológicas nos processos médicos.

No entanto, é preciso que entender que a transformação digital é um processo focado na experiência humana. Seu enfoque deve ser sobre como o uso inteligente da tecnologia pode impactar positivamente todos os aspectos da vida das pessoas. E isso está diretamente relacionado à jornada do paciente.

Entendendo melhor a jornada do paciente

Devemos entender, em primeiro lugar, o papel que as operadoras de saúde ocupavam até alguns anos atrás. A principal atribuição delas era servir como mediadoras entre os pacientes e os atores da saúde. Neste sentido, seus serviços só eram acionados quando a situação do paciente se tornava instável e ele precisava de atendimento médico.

Tal cenário coloca a operadora como uma agente pontual e passiva, focada em logística e acesso a prestadoras. Agora, sob a ótica do paciente, a relação com as equipes médicas ocorre apenas com esta interação.

O episódio clínico, todavia, é contínuo, mas o contato do paciente com a operadora ocorre em pequenos períodos – não estando eles necessariamente conectados – em hospitais, clínicas ou laboratórios. Neste contexto, surgiam as lacunas na assistência médica.

Tais lacunas deixam consequências. Ainda que cada agente execute sua missão de maneira adequada, os riscos de saúde continuam quando o paciente não está sob assistência: se um exame estiver alterado, o laboratório entrará em contato para passar essa informação? No pós-operatório, o cirurgião acompanhará o paciente pelo tempo necessário? Caso seu quadro clínico se agrave, quem o orientará com isso?

Não responder essas perguntas pode trazer um efeito cascata, trazendo como consequências atrasos nos atendimentos, insatisfação do cliente e aumento no número de hospitalizações.

A jornada do paciente surge para suprir essa demanda. Ela tem início quando o beneficiário da operadora se torna um paciente (ou seja, quando um indivíduo percebe que há algo de errado em sua saúde) e só termina quando o paciente encerra seu processo médico. E todos os passos dados pelo paciente nesse período, dentro ou fora dos serviços de saúde, estão inclusos nessa jornada.

A jornada do paciente pode trazer algumas fases como:

  • Evento inicial: identificação dos sintomas;
  • Primeiro contato: o paciente já está em contato com a instituição de saúde;
  • Cuidados pós-terapêuticos: monitoramento do paciente para identificar a eficácia do tratamento;
  • Tratamento: toda a fase do processo orientada por uma equipe de profissionais;
  • Monitoramento da estabilidade: a garantia da estabilidade da saúde do paciente uma vez que o tratamento esteja encerrado.

A tecnologia é papel fundamental neste processo por trazer ferramentas que auxiliam na automatização e identificação de pacientes, bem como no levantamento de informações. Em razão disso, é tão importante que médicos estejam cada vez mais próximos das ferramentas digitais que aprimorem seu trabalho. Nós somos especialistas do digital para a saúde e podemos te ajudar neste e em outros cenários. Entre em contato com a agência de marketing médico WSI!